O momento em que as pessoas se reúnem com amigos e familiares é um tempo de grande valor. De acordo com Luiz Gaziri, professor de pós-graduação em Ciência Comportamental em instituições como Unicamp e FAE Business School, evidências científicas mostram que os relacionamentos são os maiores preditores da felicidade. Portanto, é fundamental que as empresas compreendam: grande parte da população reserva o final de ano para sair de férias e, nessa ocasião, se reunir com a família, sendo o Natal e Ano Novo propícios para rever parentes ou amigos que encontramos com menos frequência durante o ano, o que pode gerar interações de qualidade.

 

O especialista diz que, embora seja comum os colaboradores tomarem decisões contrárias ao seu próprio bem-estar, como tirar férias em épocas em que não encontram familiares mais distantes ou vendê-las para ganhar um dinheiro extra, essas não são boas escolhas. Segundo ele, vários estudos – entre eles o dos ganhadores do Prêmio Nobel, Daniel Kahneman e Angus Deaton –, demonstram que dinheiro geralmente não traz felicidade. “Eles abrem mão dos relacionamentos por um valor que não vai mudar a forma como se sentem”, avalia Luiz.

 

Ele salienta que líderes e gestores precisam entender que esse tempo de convívio vai trazer mais felicidade, satisfação, aguçar a criatividade e estimular o desempenho.

 

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