14/09/2023 - 18h04
Maioria esmagadora dos RHs é otimista quanto ao uso da inteligência artificial, aponta pesquisa
Entretanto, de acordo com o levantamento da Ticket, 68% ainda não confiam totalmente na IA
Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, com mais de 300 profissionais de Recursos Humanos, mostrou que 97% estão otimistas em relação ao uso da inteligência artificial (IA) na profissão, pois acreditam que a tecnologia deixará a profissão melhor a longo prazo, em um período de três a cinco anos; apenas 3% acreditam que impactará negativamente.
Ainda em uma linha de positividade, 55% acham que os colegas de trabalho enxergam oportunidades na utilização da IA e somente 17% acreditam que as pessoas têm receio de que a tecnologia substitua os atuais postos de trabalho.
De acordo com o levantamento, a maioria (60%) já utiliza ferramentas de inteligência artificial na rotina de trabalho, sendo que 26% usam todos os dias e 34% raramente. No entanto, quando foram questionadas se consideram ter um bom entendimento do funcionamento da tecnologia, 53% das pessoas disseram que não.
De acordo com Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket, a capacitação dos profissionais para que eles extraiam ao máximo os benefícios da IA merece atenção especial por parte das empresas. "A tecnologia tem muito a contribuir com a rotina de trabalhadores de diversas áreas, incluindo a de recursos humanos. Quanto mais aptos a utilizá-la, maiores serão os ganhos para a empresa, seja em produtividade, agilidade ou segurança", comenta.
Ainda segundo o levantamento, apesar do otimismo da grande maioria de pessoas que acreditam que a inteligência artificial vai impactar positivamente o trabalho dos RHs, quando questionadas se confiam na IA e nas empresas que a utilizam, 68% disseram que confiam parcialmente e 2% disseram que não confiam. "A falta de um conhecimento mais aprofundado pode impedir, nesse primeiro momento, que as pessoas confiem totalmente na eficiência da tecnologia. A tendência é que, conforme os profissionais presenciem os resultados conquistados, esse receio se dissipe", aposta Natália.
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