03/02/2025 - 16h04
Pesquisa mostra as tendências e os desafios da gestão de desempenho
Estudo da Qulture.Rocks em 14 países destaca T&D e retenção de talentos como prioridades
A Qulture.Rocks, empresa de soluções para gestão de desempenho do ecossistema do UOL EdTech, realizou uma pesquisa cerca de 1.200 empresas de 14 países para mapear as principais prioridades e oportunidades do RH para 2025. Entre as principais prioridades foram identificados treinamento e desenvolvimento, que com 25% das respostas, e atração e retenção de talentos, com 24,4%. Outros temas, como fortalecimento da cultura organizacional e saúde mental dos colaboradores, também foram apontados.
“Os dados evidenciam como as organizações estão cada vez mais focadas em equilibrar aspectos humanos e tecnológicos na gestão de desempenho. Temas como treinamento, retenção de talentos e fortalecimento da cultura organizacional mostram que as empresas reconhecem a importância de investir nas pessoas para alcançar resultados sustentáveis. Ao mesmo tempo, a atenção à saúde mental e à digitalização reflete a busca por ambientes de trabalho mais saudáveis e eficientes. Esses resultados nos convidam a refletir sobre como a gestão de desempenho pode ser uma ferramenta essencial para impulsionar essas prioridades, promovendo uma transformação profunda nas organizações”, diz Francisco Homem de Mello, fundador da Qulture.Rocks.
Outro ponto relevante do estudo é o avanço da inteligência artificial (IA) em RH, com 43,6% das empresas utilizando-a em processos de gestão. A pesquisa também aponta que temas como engajamento, comunicação interna e alinhamento cultural continuam entre os focos organizacionais. Para 36,6% das empresas, a principal prioridade para a cultura organizacional foi o alinhamento de valores e práticas, seguido de reconhecimento e valorização dos colaboradores (28,5%). Esses dados refletem o compromisso das organizações em construir culturas mais alinhadas, engajadoras e inclusivas.
Nos formatos de avaliação de desempenho, 34,7% utilizam plataformas automatizadas e 21,9% preferem feedback informal. Já em relação aos Planos de Desenvolvimento Individual (PDIs), 28% das empresas implementaram essa prática em 2024.
Além disso, 40,3% das empresas realizaram ciclos de metas em 2024. Contudo, desafios significativos ainda são enfrentados na implementação e uso de metas e OKRs. Os principais incluem falta de clareza ou treinamento para estruturar OKRs (32,2%), falta de engajamento dos colaboradores para acompanhar metas (25,1%) e dificuldade em desdobrar OKRs em metas individuais e de equipes (24,8%).
“Para além dos números, nosso estudo convida as organizações a refletirem sobre como transformar esses dados em estratégias mais eficientes e inovadoras. O estudo funciona como um guia essencial para empresas que desejam antecipar as transformações do mercado, destacando práticas consolidadas e oportunidades de inovação”, finaliza Francisco.
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