A Merck,  indústria química, farmacêutica e de ciências biológicas, promoveu ontem (4 de julho), o encontro GenZ Talks: Shaping Tomorrow, um bate-papo para a troca de conhecimento entre os funcionários da geração Z – nascidos entre 1996 e 2010 – e Rogier Janssens, vice-presidente para América Latina da divisão de Healthcare e um dos principais líderes da empresa.

 

"Sabemos que as novas gerações moldam o futuro da sociedade e do trabalho, por isso, entendemos que ouvir suas vozes e integrá-los nas decisões da companhia é um movimento natural e imprescindível. Dar visibilidade às suas opiniões, expectativas e desejos em temas como diversidade, saúde e inovação têm sido uma jornada emocionante e muito positiva", comenta Rogier.

 

O encontro faz parte da agenda de Diversidade, Equidade & Inclusão (DE&I) da empresa, que engloba inciativas e grupos de trabalho em diversas outras áreas, como: AfroMerck (raça e etnia); I'm Able (inclusão do profissional com deficiência); WIL – Women In Leadership (Mulheres na Liderança); We Can (Relacionamento com a Comunidade); Beyond Age (diversidade de idades); Rainbow Network LGBTQIA+ (gênero e orientação sexual).

 

Na visão de Rogier, em geral, a geração mais nova fica de um lado da empresa e a geração mais antiga no outro extremo, mas, para haver um alinhamento em direção ao crescimento pessoal e ao desenvolvimento da empresa, é preciso unir os dois lados, de forma que uns possam aprender uns com os outros e entender como construir a empresa do futuro. “Além disso, os jovens da geração Z são os consumidores do futuro. Eles também serão os novos profissionais de saúde, pacientes, cuidadores e farão parte do sistema em que atuamos. Então, precisamos compreendê-los profundamente e contar com seus conhecimentos para nos conectarmos da melhor maneira com o nosso público", finaliza.

 

Também presente ao encontro, Edise Toreta, head de Recursos Humanos Latam para a divisão de Healthcare da Merck, ressalta que um dos maiores choques de gerações no ambiente de trabalho é a proximidade que a geração Z consegue ter da direção e a participação nas estratégias da organização, que não eram possíveis há 20 ou 30 anos. “Hoje, os mais jovens possuem voz ativa, têm fácil acesso aos líderes do negócio e têm papel influente no todo. É uma era em que há mais ferramentas disponíveis para impulsionar o próprio desenvolvimento – de mentorias a inteligência artificial –, e incentivamos que sejam bem aproveitadas.”

 

DIFERENTES PERSPECTIVAS

Para os jovens presentes ao encontro, uma das abordagens que mais chamou a atenção foi sobre as diferenças nas perspectivas de carreira e de vida entre as gerações. “O encontro aproximou nós, que fazemos parte da geração Z, de alguns dos principais líderes da companhia, nos dando a oportunidade de compartilhar opiniões e entender um pouco mais sobre as perspectivas de cada geração sobre a sociedade e o ambiente de trabalho", diz Bianca Lima, estagiária na área de Acesso ao Mercado da Merck.

 

“Antigamente, o sucesso estava atrelado a sacrifícios, a trabalhar mais e passar mais tempo no escritório. Hoje, medimos o sucesso a partir do balanço entre a vida pessoal e a vida profissional, e queremos viver numa realidade diferente das vividas pelas gerações passadas", aponta Rafael Clé, cientista de dados na área de Acesso ao Mercado da Merck.

 

 

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